Minicontosurreal
Era pura liberdade enquanto deslizava o mouse, delicadamente, no ritmo dos pensamentos nada delicados que ocupavam uma mente conturbada.
Seus sonhos eram seu refúgio.
Sonhava acordada e dormia sonhando com a voz do outro lado da linha.
Tudo sonhos.
Todos os sonhos.
Quase nunca acordar - era a lei.
Renunciava à verdade e recomeçava, num outro plano, a fazer um mundo surreal, entre bits e bytes.
Ouvindo Caetano... "de perto, fomos quase nada...o tipo de amor que não pode dar certo na luz da manhã..." em nome do não amor, bloqueou e deletou a voz. E só. Seguiu.
Tudo muda o tempo todo, amanhã.
Hoje não.
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